domingo, 18 de agosto de 2013

Saco de cimento... garoto macabro... Abelardo e Teresa

Li estarrecido uma notícia no Jornal A Tribuna de Ribeirão Preto. Um concurso público numa das cidades da região. Uma prova prática que não constava no edital, acrescentada de última hora. Parece coisa de filminho de terceira, surreal, inacreditável. Como prova final, as mulheres inscritas deveriam carregar um saco de cimento por sessenta metros. Algumas desistiram, outras entraram em pânico. As corajosas, ou desesperadas tentaram. Destas, houve as que deixaram o peso cair, as que não aguentaram e pararam no meio do percurso. Não foi informado se alguma conseguiu cumprir a desatinada prova.
A quem interessaria tamanho absurdo? Qual o proveito de ter uma servidora com capacidade para carregar um saco de cimento? Você sabe o final desta história? Escreva contando. Mais uma vergonha nacional.
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Você já está cansado de ouvir sobre o assassinato do casal de policiais, das duas senhoras da mesma família e de um garotinho. Este último acusado e tido como assassino e suicida. "A culpa é do mordomo," clássico, não? Pois é, por mais esperto que seja esse menino é muito difícil acreditar que ele seja o responsável por essa matança, embora a investigação o coloque como um verdadeiro garoto-prodígio. Pegará muito mal para o Brasil, se ao final, a conclusão não for bem essa. Teria sido prudente não afunilar, logo de cara, a investigação e sim, abrir o leque para outras possibilidades, esta única vertente deixou uns senões no ar. Vamos assistir aos próximos capítulos e acompanhar o desenlace desta terrível história que vem recheada de dramatização, suspense e contada a conta-gotas pela nossa ilustre tevê e nossos independentes e corajosos jornais.
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Com prazer li e reli o artigo do Professor José Aparecido da Silva, Jornal Tribuna de Ribeirão Preto, dia 17 último, com o título Abelardo e Tereza: uma história de amor. Há muito tempo li outras duas narrativas, estas do Heitor Cony  Ainda que não olhemos para trás e A Visita, recortei-as do jornal Folha de São Paulo e tirei cópias para ler com meus alunos. Sou meio suspeito, pois adoro boas histórias, mas esta contada pelo referido professor é linda. Não, o assunto não é novo,  não é só isto que faz uma boa história, é muito mais o como ela é narrada. Vou atrever-me a resumi-la. Os dois se conhecem, ele vai para  a guerra, ela se casa com outro, pois Abelardo é dado como morto e, no final, bem no final, se reencontram... Leia, se não me engano este jornal está na internet: (tribunaribeirao.com.br). Ah, não trabalho para o jornal! 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O papo ainda é sobre o Papa

Não contava com o Papa concedendo aquela longa entrevista a vários repórteres no seu voo de volta ao Vaticano, daí ser justo e necessário continuar o texto abaixo, pois alguns fatos ou opiniões devem ser atualizados ou corrigidos.
Confirmado, sua Santidade sequer estuda a possibilidade do sacerdócio para as mulheres. Retificando, ele está preocupado com o Banco do Vaticano e indicou uma comissão para elaborar  sugestões para mudar sua gestão e, até mesmo, se continuará com formato de banco. Acrescentando, o Papa não se esquivou ao ser questionado sobre o lobby gay; criticou os lobbies, mas defendeu o direito do gays de participar da Igreja. Por último, criticou o monsenhor que foi apanhado com milhões de euros tentando um voo internacional.
Isto posto, conversemos. No Brasil, comissão é sinônimo de enrolação. Quando um político quer empurrar algo com a barriga ele cria uma. A mais famosa, que já perdeu a credibilidade dos brasileiros, é a CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - nome pomposo, não? Quem sabe a comissão do Banco do Vaticano será diferente, torçamos.
Qual será a postura das mulheres católicas, que viam uma remota possibilidade deste machismo dentro de sua Igreja começar a se dissolver concretamente com a ordenação sacerdotal  de mulheres, acabando com o preconceito de gênero dentro da hierarquia de sua Igreja?
Sua Santidade reconheceu o direito do(a) homossexual à cidadania ao afirmar que eles devem ser acolhidos na Igreja, mas quais são as condições para que isto ocorra? Estes cidadãos poderão sê-lo integralmente, tendo sua manifestação sexual respeitada ou terão que se anular sexualmente, sublimando seus desejos ainda que isto não queiram?
Finalmente anelisemos o episódio do monsenhor com os euros. Qual o desdobramento deste caso? A quem pertecia esta fortuna? Sua origem era legal? Foi devolvida ao legítimo dono? E esta autoridade eclesiástica, foi excomungada ( acho esta palavra horrível ) Aqui em terras brasileiras, o político é condenado por corrupção, mas o dinheiro que dela adveio, salvo raríssimas exceções, não é devolvido. O chique é condená-lo a serviços sociais ou de filantropia, pode? Nas manchetes dos jornais de Ribeirão Preto, de ontem, estamparam que um ex-prefeito foi condenado e terá que prestar estes tais serviços, e o dinheiro que é bom. cadê? Em Bauru, um padre foi excomungado por manifestar-se nas redes sociais sobre algumas temas polêmicos, os quais considerei sensatos e pertinentes. E o tal monsenhor?