segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comentário

     Postei recentemente dois textos de alunos, estou divulgando este blog e acredito que, aos poucos eles acessem mais e assim se disponham a escrever para publicarmos aqui.
     Gostaria de ler seu comentário, sua crítica, para melhorar este espaço das letras. O que me move é divulgar as ideias e criatividade de todos por meio das palavras e abrir um clarão para que percebamos cada vez mais que nada substitui a profundidade o texto escrito.
     Um abraço,

Adalto

domingo, 4 de setembro de 2011

O Curso

O Curso




     O despertador toca, sem ânimo coloca os pés pra fora, calça os chinelos e ainda tonta de sono vai ao banheiro. É sábado e chove, seu marido ronca. Não quer acreditar que, tendo de trabalhar arduamente durante toda a semana, ainda resta o tal curso de capacitação.
     No fundo da sala, tentando prestar atenção à aula, subitamente pensa num antigo namorado. “Ah, o Ronaldo! Aquilo sim que era homem, com ele passaria todos os sábados chuvosos sem reclamar.”
     Subitamente, a professora, quase a matando de susto pergunta:
     _ Então, Marta, você concorda com esta teoria de Rousseau?
     O ex nesta hora já está longe de seus pensamentos, deixando-a só e sem ter o que falar. Mas a professora com seu olhar inquisidor não desiste, é preciso dizer alguma coisa e bem rápido.
     _ Muito significativa, dos teóricos é o que mais aprecio. E a senhora, gosta também?
     Por sorte, o sinal toca e todos ruidosamente saem para o lanche. Ela, porém, fica na sala pensando em Rousseau, especificamente na parte em que ele afirma que o homem é produto do meio.
     Conclui que o marido é, definitivamente, de um meio bem diferente do de seu eterno Ronaldão...

Adalto Paceli
Portablidade

     Esta palavra soa estranha  e mais estranho é o que acontece com o sistema de telefonia celular no Brasil. Custa muito caro falar ao celular. E isto torna-se tão evidente quando refletimos na quantidade de promoções lançadas pelas provedoras na mídia. Pensamos, se há tanta possibilidade de dar brindes, facilidades e descontos é porque tem muita gordura a ser queimada.
     O pior, no entanto, é o desconto oferecido para as chamadas dentro de uma mesma operadora, ou seja, "Claro para Claro; Tim para Tim, dentre outras. Com a tal portabilidade não temos como saber se o número para o qual vamos discar pertence à nossa provedora ou se o seu usuário mudou de prestadora, mas continuou com o mesmo número da anterior.
     Temos também aqui um paradoxo, embora seja muito caro falar ao celular, o brasileiro usa e abusa deste serviço, haja vista os motoristas falando enquanto dirigem em pistas de grande movimento, os jovens, com seus moderníssimos aparelhos de celular, falando nos shoppings e nas vias públicas, só para exemplificar, pois estar ao telefone celular virou modismo.
     Por que não recionalizarmos? Baixar a tarifa para um valor acessível, para tanto faça-se uma média do que é cobrado internacionalmente pelo serviço. Com esta iniciativa poderíamos utilizar o celular com mais tranquilidade e as operadoras que, na certa, estão tendo enormes lucros, ganhariam um pouco menos de cada usuário, mas teriam em contrapartida, mais clientes e poderiam diminuir suas promoções e propagandas, o que lhes traria mais dividendos.
     Fica nossa modesta e isolada opinião, que em resumo, sugere clareza no valor a ser cobrado pelas operadoras, sem maquiagem e,  o mais difícil, minimizar a banalização do uso do celular, fazendo dele uma ferramenta de bem estar e não objeto de luxo ou autoafirmação.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O desconhecido


Perguntaram se eu te conhecia,
foi como um filme de lembranças
passando em minha cabeça,
despertando aquela dor
que estava adormecida em meu coração.

Tudo que vivemos,
cada uma das risadas,
toques... aventuras... sonhos!

Foi como uma lança atravessando meu peito,
então respirei fundo...
uma lágrima escorreu em meu rosto.

Então respondi:

_Não mais!


Milena Santos
7ª B - Cemei Eduardo Romulado de Souza

Os Curupiras de hoje

     Ribeirão Preto tem, sim, lugares onde ainda se preserva a natureza. Um deles é a chamada Mata de Santa Tereza,  quem teve a oportunidade de ir lá,  viu de perto, riacho e até peixes, macacos que se alimentam na mão dos humanos, diversos pássaros, árvores centenárias e ipês.
     Enfim, uma natureza em que a polícia florestal , os biólogos, os ambientalistas são verdadeiros Curupiras. cuidam mesmo e,se bobear, eles chamam a imprensa.
     Eu acho essa ideia genial, porque protege o pouco que nos resta do meio ambiente.

Eva Teixeira da Silva
6ª Série - EJA - Educação de Jovens e Adultos