sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sim ou não?

    

     Ouvi um comentário há muito tempo que era mais ou menos assim "A vida é curta, mas passa devagar" e vez ou outra fico meditando sobre isto sob o seguinte enfoque, nossos erros e acertos definem como está sendo e como será nosso viver, porque quando nos enganamos e insistimos no engano isto pode concorrer para nossa infelicidade.
     Daí o imperativo de sermos assertivos, como disse o grande mestre Jesus "Seja o vosso sim, sim e o vosso não, não; o que passa disso vem do mal". O talvez deve ser pouco usado nas decisões importantes de nossa vida, pois pode arrastar com ele as decisões que necessitavam urgência.
     Nós nos deparamos muitas vezes com situações que nos pegam de surpresa e se vacilarmos falamos um "sim" e depois para consertar ou arcar com as consequências  custará muita energia e desgaste, um não, dito com delicadeza e sinceridade, nos poupa de amargas consequências. Quem já emprestou dinheiro  que o diga.
     Não deixemos, no entanto, de lado, o sim, grandes oportunidades nos escapam por medo ou por orgulho. É bonito quando alguém é desafiado e sentindo-se pronto diz um belo e sonoro "sim", soa como música aos ouvidos e penso "que pessoa bem resolvida". Sim para um grande amor, um desafio profissional, para um amigo, enfim, para a vida.
     É necessário, no entanto, não confundir o talvez com a reflexão antes de se responder a uma dessas circunstância da vida. Importante e indispensável é pensar antes de agir, o único senão é que um tempo exagerado para pensar pode dissolver a importância do ato.
     A vida é curta, mas passa devagar e, além disso, exige  amor e bom senso e estes somente cada um  pode cultivar, é planta que regamos dentro de nós e floresce  para todos que conosco convivem.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Agora leio!

     Eu, Valdinete Mateus Santos, nasci no estado de Alagoas, não tive a oportunidade de estudar quando ainda era criança porque tinha que ajudar meus pais na roça para plantar milho, feijão e mandioca.
     Tinha que ajudar a colher e pôr para secar e depois bater o feijão para tirar a casca para ficar no ponto para vender.
     O dinheiro era para comprar a carne, arroz e outras coisas, como, roupas, calçados e o que ia precisando.
      Este foi o motivo pelo qual não aprendi a ler quando era mais nova.
      5ª Série - Eja.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Eu te amo!


      Eu amo alguém que nem me nota, que culpa eu tenho de amar?

     Amei demais, mas perdi as esperanças quando ouvi da sua boca que eu era uma criança. Isso me fez sofrer e chorar, mas você se esqueceu de um simples detalhe, criança também sabe amar.

     É duro ter um amor escondido e sofrer por quem não merece, passar por quem se ama e fingir que não conhece. Por isso, ame quem te ama e esqueça quem não te quis.

     Se o passado voltar, saiba amar e ser feliz. Você passa e me olha, mas não diz nada, eu queria poder ler o seu olhar para entender o que você sente de verdade, mas como, infelizmente, isto não é possível, eu vou tentar entender suas palavras e seus pedidos, só não se arrependa do que você diz se não for o que você está sentindo,  porque vou lutar  até  ouvir da sua boca que você não quer nada comigo e nunca vai querer, porque quem ama como eu te amo, não esquece esse amor nunca.

     Eu nunca vou te esquecer. Eles sempre dizem, o que os olhos não vêm o coração não sente, infelizmente eu te vi com ela e senti a pior dor desse mundo, a dor de ver quem se ama com outra pessoa.

     Espero que ela te faça feliz e que ela não o faça sofrer como você está me fazendo sofrer agora. Não diga que eu não lutei por você, Porque eu lutei, ainda luto, a cada dia que passa você me machuca  e  nem por isso eu desisto, porque quem ama luta, e quem sabe um dia eu venço essa 'Batalha!?



Renatìínha 7ª E.J.A

8°A,8°B E 8°D:

EU AMOO VCS :D Beijos...


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tramando textos

Autobiografia

     Eu, Sônia, nasci em Minas Gerais, na cidade de São Sebastião do Paraíso.
     Minha infância foi muito feliz. Eu e meus irmãos brincávamos na roça de nadar, pular corda, subir em árvores ...
     Éramos nove irmãos, tivemos uma infância feliz. Estudei até o 4º ano, não consegui terminar os estudos, mas sempre gostei de ler. O tempo foi passando, aos treze anos vim trabalhar de empregada doméstica em Ribeirão Preto para ajudar meus pais.
     Meus irmãos cresceram e cada um seguiu seu caminho. Casei-me com 24 anos, hoje tenho uma filha com dezenove que está grávida do meu primeiro neto.
     Nem tudo foi felicidade, tive muitas perdas e ganhos nesta vida, só vou contar a que me deixou mais triste. Perdi minha mãe no Natal de 2010, foi e está sendo a coisa mais triste da minha vida. Voltei para a escola porque estava com a cabeça muito vazia e sem esperança nenhuma.
     Agora estou bem, aprendendo muitas coisas importantes para o meu conhecimento.
     Pretendo terminar os estudos e arrumar um serviço melhor, com a graça de Deus!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Físico

     Você já ouvir falar sobre o escritor Noah Gordon? Eu não o conhecia, mas esses dias caiu-me à mão o romance "O Físico". Um livro extenso, quase seiscentas páginas e eu estou no meio da leitura, aliás, muito interessante. Sabe daquelas narrativas que fluem? Pois é, é o caso desse livro. Conta a trajetória de Rob, um inglês da idade média, ano mil, pobre, que se vê órfão muito criança e tem que se virar sozinho.
     Seu caminho começa a direcionar-se para a medicina quando fica aos cuidados de Barber, um barbeiro-cirurgião, que ao ensinar-lhe os rudimentos dos cuidados à saúde viaja pelos arredores de Londres. Aprende malabarismos e começam a se apresentar nos vilarejos vendendo um tônico "milagroso".
     Rob tem um sonho, como este texto tem a pretensão de ser apenas uma sinopse, não posso contar mais nada. Ainda mais nos dias de hoje, com este tal de google matando não só a curiosidade, mas até mesmo o prazer da leitura, não insista, pegue logo o livro e comece a ler.
     Um abraço,
     Adalto.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Seminários

     A 7ª A organizou e apresentou um seminário sobre mitologia, tiveram que se organizar em grupos e cada grupo tinha um líder. Pesquisaram, reuniram-se, prepararam os tópicos e utilizaram a sala de informática para a apresentação, com uso do datashow.
     Vista assim, parece uma atividade simples, mais uma maneira de passar conhecimento. No entanto, é bem mais que isso, pois envolve autonomia, liderança, leitura, organização e desinibição para falar em público. Uma oportunidade que o aluno tem de se mostrar, no melhor sentido, do grupo avaliar a própria performance.
     O grupo que se prepara tem bom desempenho, um membro socorre o outro, pois todos sabem o papel de todos. Aquele que, ao contrário, não se organizou, que faltou colaboração, mostrará isto ao expor-se para a sala e alguns convidados, como foi o nosso caso.
     Portanto, um seminário prepara, ainda que minimamente, um jovem para enfrentar seus medos e perceber suas virtudes e dificuldades, refletindo não só na escola, mas no seu ambiente social, familiar e, no futuro, na faculdade e no trabalho. Para o professor, o saldo é positivo, pois pode ter um perfil mais apurado de sua sala, identificando lideranças e lacunas de conhecimento e habilidades a serem preenchidas e desenolvidas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Versos e trovas



Não gosto de você mais,
Fico pensando em outra.
Nos meus sonhos legais,
Toda vez fico louco


 
Estou aqui novamente,
Mas não quero demorar.
Só vou falar novamente
Que não gosto de falar.


Renan - 6º A





Oi, menino bonitinho,
Quero com você casar.
Você é meu  namoradinho,
Comigo sempre vai estar.
Raiza – 6º B



Procurei a todo instante,
Não encontrei meu colar
Que tinha um diamante
Da cor que tem o mar!


Helena 6º A



O povo fala que eu
Tenho sorte no amor, ué,
Fazer o que, né? Se meu
Grande amorzinho me quer?
Breno – 6º B



 Caminhos de bondade,
Também feitos de calor,
Cheios de felicidade,
Mas não tenho você, Amor!

Igor Dias – 6º B



Por mil razões sei te amar,
Mas se nenhuma valer
Não poderei me queixar,
Sem ti não irei viver.

 

Uma rosa posso dar,
Uma rosa te darei.
Mas prefiro te amar
E teus beijos roubarei.

Quase morro de saudade
De tua voz a me amar.
Voz que lembra sua amizade,
Que choro só de pensar.



Isabella - 6º B


                           Fui para o Rock in Rio,
E decidi  cantar.
Fugi para o Brasil,
Para com você me casar.

Bruno – 6º A



No coração da floresta
Vivia um leãozinho
Que queria ir a uma festa,
Mas não queria ir sozinho.

Rafaela Buso – 6º A

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Lorax - em busca da trúfula perdida

     Gosto de assistir a filmes infanto-juvenis, além disso preciso estar por dentro dos novos lançamentos, pois trabalho com alunos nessa faixa etária. Hoje fui disposto a assistir Fúria de Titãs II ou Lorax - em busca da trúfula perdida, acabei assistindo ao segundo.
     Passei algumas vezes o filme A Fantástica Fábrica de Chocolate, 2ª versão, para alunos da 6ª série e foi um sucesso. Tem uma boa história, é instrutivo e com ótima atuação de Freddie Highmore, o Charlie e de Johnny Depp, o Willie. A lição que tiro é a importância de se colocar limites para o filhos e saber dizer não quando é necessário dizer.
     O filme Lorax - em busca da trúfula perdida  é surpreendente, a história é envolvente, a dublagem bem feita, as músicas traduzidas são agradáveis de se ouvir e a animação é de alta qualidade. O tema é a importância da natureza, sem pieguismo, nem discurso vazio, trata da importância das árvores de uma maneira alegre e divertida e consegue no final dar seu recado, com capacidade de atingir desde criancinhas até os adultos.
     Citei a Fantástica Fábrica de Chocolates porque o julgo excelente, mas tenho que incluir este de hoje à minha lista.
     É isso, vale a pena assistir e de preferência na telona.
     Um abraço,
     Professor Adalto.