domingo, 6 de maio de 2012

Oásis ou só deserto?

     Já comentei aqui que gosto dos artigos do Professor Jefferson Cassiano que saem aos domingos no Jornal Tribuna de Ribeirão Preto. O de hoje, Grandes pequenos prazeres, me fez refletir o dia todo. Trata do foco que damos às coisas que nos acontecem  e comenta que é possível escolher entre sobrevalorizar as dificuldades ou, sem deixar de passar por elas e tentar resolvê-las, relativizá-las antevendo sempre um oásis logo à frente.
     O que chamou minha atenção, em especial, é que este oásis não é caro,  depende da nossa sensibilidade para o aproveitarmos. De um deles tenho desfrutado ultimamente, ler um livro, aliás terminei a leitura de "O Físico" ontem, enrolei desde anteontem, não queria despedir-me do Dr. Rob, que já fazia parte do meu dia a dia, mas não teve jeito, tive que dizer-lhe adeus.
     Ainda bem que o cronista colocou, ao final da lista dos pequenos prazeres, "a lista não tem fim", acrescento o prazer de assistir a um bom filme no cinema, neste caso vou dar uma palhinha sobre o que eu assisti ontem, A perseguição, digo pra vocês, meus amigos, que estou reaprendendo a ler e assistir a narrativas. No caso deste filme, o pulo do gato são, os diálogos, os flash backs, os acontecimentos inusitados e pontuais, ou seja, os detalhes são essenciais e não a história em si.
     Gostaria de compartilhar ainda, a estranha e triste sensação que tive, ao me aproximar do final da leitura deste último livro e perceber que o narrador não retomava as personagens que conviveram com o protagonista, reforçando que, tanto na ficção quanto na vida real, morremos pouco a pouco para os outros e para nós mesmos.
     Ah, estava me esquecendo de um outro pequeno prazer, ouvir uma boa música, pois é, tive a grata satisfação de ir com um amigo assistir ao show do sambista Nelson Sargento, acompanhado pelo grupo Etanóis, do qual meu colega Sandro faz parte. Foi de arrepiar ver aquele senhor de 87 anos, que conviveu com o grande Cartola, esbanjar alegria e talento  no palco.
     O  Jefferson tem razão, apesar dos desertos que temos de atravessar, existem os oásis para curtir. E você o que vê? Só areia ou bastante verde e água corrente?

2 comentários:

  1. eu gostei do testo que eu li mas eu gostaria que o meu testo estivese aqui o meu testo e aquele que eu escrevi primeiro que esta na sala de aula quando eu tinha 10 anos eu princava de bola e patineti com meus amigo e tambem brincava de piao minha imfancia foi esta.

    Evanio 5ª EJA

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  2. vou comentar sobre texto "Eu te amo"
    A história é muito interessante, mas muito parecida com a -
    minha infância, passei pelo mesmo problema quando estava com
    16 anos de idade.
    Até as palavras do texto batem com o meu jeito de contar minha história, eu também amei sozinho, eu
    também fui desprezado por ser muito novo, eu tambem sofrí muito, eu também não fui nunca mais capaz de amar de novo, não com aquela força toda.
    Mas o tempo passou eu tive vários amores, mas quando penso naquela pessoa, vejo que ela levou meu coração pro -
    resto da vida. Fica só a interrogação:"PORQUE MEU DEUS?
    WILSON PAULA VALENTIM 7ª SÉRIE - EJA

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