A invenção
de Hugo Cabret
de Hugo Cabret
Há alguns anos assisti ao filme no cinema e fiquei encantado com a história, os diálogos e cenas, os atores mirins que interpretaram Hugo e Isabelli são carismáticos. Enfim, o filme cativou-me, mas ficou adormecido em mim.
Algum tempo depois, adquiri o DVD e há poucos dias, num projeto com o 7º
ano de produção de resumos, passei esse filme para os alunos e, pelo que
percebi, gostaram muito.
A história tem como um dos personagens principais, George Mèliès, um
grande mágico do início do século XX que conheceu os irmão Lumièri, por vezes
considerados os inventores do cinema, nesse encontro apaixona-se pela 8ª arte à
qual passa a dedicar sua vida...
Hugo, cuja mãe morreu em seu parto, fica órfão de pai aos 12 anos e vai
morar com seu tio Claude, que era ótimo relojoeiro, mas também alcoólatra. Esse
tio consertava e acertava os relógios de estação ferroviária de Paris e ensina
esse ofício ao garoto...
Há uma pergunta
recorrente quando o assunto é livro x filme, qual é melhor? Caso os dois sejam
bem feitos, como é o caso da Invenção de Hugo Cabret, ambos agradam,
igualmente. Apenas uma nota geral para essa dualidade: A história é a mesma, a
maneira de contá-la é que se altera, numa temos a linguagem literária, que
quando apenas verbal, nos obriga a ampliar nossos sentidos para entrar na
história; a outra é a linguagem fílmica, que nos traz dois sentidos, o visual e
o auditivo, os quais podemos ampliar, conforme nosso interesse pelo que está
sendo contado.
Imaginei você lendo o
livro em voz alta para alguém e, à medida que lê, vai passando as páginas com
os grafites reforçando as cenas narradas, seria um momento mágico, não? Aí vai
a dica.
Abraço,
Professor Adalto Paceli
Professorpaceli.blogspot.com
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