domingo, 10 de abril de 2016


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A invenção 
de Hugo Cabret







     Há alguns anos assisti ao filme no cinema e fiquei encantado com a história, os diálogos e cenas, os atores mirins que interpretaram Hugo e Isabelli são carismáticos. Enfim, o filme cativou-me, mas ficou adormecido em mim.
Algum tempo depois, adquiri o DVD e há poucos dias, num projeto com o 7º ano de produção de resumos, passei esse filme para os alunos e, pelo que percebi, gostaram muito.
     A história tem como um dos personagens principais, George Mèliès, um grande mágico do início do século XX que  conheceu os irmão Lumièri, por vezes considerados os inventores do cinema, nesse encontro apaixona-se pela 8ª arte à qual passa a dedicar sua vida...
Hugo, cuja mãe morreu em seu parto, fica órfão de pai aos 12 anos e vai morar com seu tio Claude, que era ótimo relojoeiro, mas também alcoólatra. Esse tio consertava e acertava os relógios de estação ferroviária de Paris e ensina esse ofício ao garoto...
Resultado de imagem para capa do livro a invenção de hugo cabret     Até então eu não conhecia o livro homônimo, Alan, um aluno, comentou sobre a obra em sala e a ofertou-me. Gente, se o filme é encantador, essa edição do livro, cuja capa está fotografada com esse texto, é mais ainda. Talvez alguém perguntaria o porquê, e eu responderia, o livro vem com uma sequência verbal e outra visual composta de grafites lindíssimos. Então você lê e vai curtindo uma sequência maravilhosa de imagens, ampliando ainda mais o universo mágico da obra...
     Há uma pergunta recorrente quando o assunto é livro x filme, qual é melhor? Caso os dois sejam bem feitos, como é o caso da Invenção de Hugo Cabret, ambos agradam, igualmente. Apenas uma nota geral para essa dualidade: A história é a mesma, a maneira de contá-la é que se altera, numa temos a linguagem literária, que quando apenas verbal, nos obriga a ampliar nossos sentidos para entrar na história; a outra é a linguagem fílmica, que nos traz dois sentidos, o visual e o auditivo, os quais podemos ampliar, conforme nosso interesse pelo que está sendo contado.
     Imaginei você lendo o livro em voz alta para alguém e, à medida que lê, vai passando as páginas com os grafites reforçando as cenas narradas, seria um momento mágico, não? Aí vai a dica.

Abraço,

Professor Adalto Paceli


Professorpaceli.blogspot.com



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