Linguagem coloquial e culta na escrita: Quando escrevemos de uma forma próxima ao jeito que falamos temos a linguagem coloquial. Está errado? Claro que não! No entanto, nas avaliações de redações pede-se que se aproxime o máximo possível da língua culta, em especial as do tipo dissertativo-argumentativas. Vou tentar dar um exemplo prático, improvisando um trecho, ok?
Alguém apaixonado, pensando na pessoa amada diz para si:
"Que vontade de ter ela nos meus braços agora!"
O que você acha, usei uma linguagem coloquial ou culta?
Caso tenha respondido que usei a linguagem coloquial, acertou.
Vamos analisar: ao usar o verbo TER no infinitivo e o pronome ELA no caso reto, optei pelo jeito que a gente fala no dia a dia, concorda?
Vejamos como ficaria na norma culta:
"Que vontade de tê-la em meus braços agora!" Percebeu?
O verbo TER ficou sem o R e acentuei, pois é monossílabo tônico terminado em E, usei o hífen (-) e substituí o pronome ELA pelo pronome LA, que é oblíquo.
É isso!
Adalto Paceli
Nenhum comentário:
Postar um comentário