Ai se em Outubro chovesse
a terra molhasse
o milho crescesse
e a fome acabasse
Ai se o milho crescesse
a fome acabasse
o homem sorrisse
e a terra molhasse
Ai se o homem sorrisse
a terra molhasse
a fome acabasse
e a chuva caísse
Ai se um dia...
Acordemos camaradas
As chuvas de Outubro não existem!
O que existe
É o suor cansado
Dos homens que querem
O que existe
É a busca constante
Do pão que abundante virá
Homens mulheres crianças
Na pátria livre libertada
Plantando mil milharais
Serão a chuva caindo
na nossa terra explorada
Vera Duarte in Amanhã amadrugada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário