terça-feira, 12 de julho de 2011

Ah! A ilusão!

Ah, a ilusão!

Esta dama vestida de seda
a enganar-me o coração.
"Desta vez vai dar certo."
Sopra em meus ouvidos.
 E certo alguém nada promete.

  "Você viu o brilho em seus olhos?"
Insiste!

   E  na busca vã do amor,
uma vez mais me deixo levar
pela voz da emoção.

Mas não pense que vou louvar
o sério ritmo da vida,
da solidão, do domínio da razão.

Fazer calar a voz que sonha
com um afago, um beijo,
um suave toque de mãos.

Hoje quero embriagar-me
de sonhos, de falsas juras.
  Meu bem, venha pra mim,
fique comigo, não me deixe só.

Quero enroscar-me em você
sentindo as batidas do seu coração.’
                                                               

                                                   Paceli

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