Ah, a ilusão!
Esta dama vestida de seda
a enganar-me o coração.
"Desta vez vai dar certo."
Sopra em meus ouvidos.
E certo alguém nada promete.
"Você viu o brilho em seus olhos?"
Insiste!
E na busca vã do amor,
uma vez mais me deixo levar
pela voz da emoção.
Mas não pense que vou louvar
o sério ritmo da vida,
da solidão, do domínio da razão.
Fazer calar a voz que sonha
com um afago, um beijo,
um suave toque de mãos.
Hoje quero embriagar-me
de sonhos, de falsas juras.
Meu bem, venha pra mim,
fique comigo, não me deixe só.
Quero enroscar-me em você
sentindo as batidas do seu coração.’
Paceli
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