Concluí a leitura do livro "A menina que roubava livros", temas que remetem ao nazismo não me atraem, mas neste romance o autor consegue de forma magistral tocar no assunto, nas suas trágicas consequências e deixar à mostra a horrível ferida que ainda sangra provocada por um louco chamado Hitler. Fiquei na torcida pelo beijo de Liesel em Rudy.
Há um bom número de leitores que criticam os romances, dizem que é fantasia e que preferem ler livros com fatos reais, pesquisados e comprovados. Eu não, pois vejo numa boa história um jeito lúdico, gostoso e intimista de tangenciar a realidade. Sim, tangenciar, porque captar a tal da realidade é uma utopia a que muitos arvoram buscar e nunca encontram.
Relembro aqui uma linda cena do filme "O caçador de pipas" em que o pai do jovem protagonista o apresenta a um general também afegão. Então o general comenta sobre o fato do rapaz ser um escritor e pergunta se este irá escrever sobre a invasão soviética a seu pais. Ao que ouve como resposta que aquele escreve romances, o general faz cara de desagrado e diz "Ah, é um contador de histórias!"
Pois bem, gosto de uma boa narrativa e agora estou lendo outra e gostando muito. É do escritor Noah Gordon e tem por título "O Físico", sobre os primórdios da medicina. Um dos mestres da personagem Rob assim aconselha "Levantar às seis, almoçar às dez, jantar às cinco, para a cama às dez. Faz o homem viver dez vezes dez." E você? Gosta de ler? Qual livro marcou sua vida? Deixe um recado aqui contando pra gente.
adorei é muito interesante esse texto ta de parabéns!!! Ricardo e Sergio.
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