Um tema que parece ter ocupado de vez um respeitável espaço na mídia e promete muita polêmica é, sem dúvida, a corrupção.
O partido dos trabalhadores, tido como representante das vozes menos ouvidas no país, dos trabalhadores e da gente simples do povo, mostra à nação sua outra face, menos agradável às vistas dos ingênuos que acreditavam pudesse haver um partido político ou instituição incorruptível .
A pergunta que paira sobre nossas cabeças é: trata-se de um novo tempo para o Brasil? Se a resposta for afirmativa e vier de amplos e representativos setores da sociedade, não haverá dúvidas – o nosso país está melhorando e temos uma ótima oportunidade de mudanças na visão do que seja o bem público e como administrá-lo e distribuí-lo com justiça.
No entanto, e isto não será novidade, se for apenas um revanchismo dos diversos “porta-vozes da sociedade”, a exemplo, do Congresso Nacional e de outros poderes constituídos. Se o que move e faz girar com uma velocidade poucas vezes vista esta grande roda, que à primeira vista nos dá a impressão de ser a paladina da verdade e da justiça, for apenas a intenção de comprovar uma determinada tese, então nada disso terá valido a pena.
E que tese seria esta? Ora! Que o Partido dos trabalhadores é corrupto e que é um partido como os outros, como afirma um famoso âncora de um telejornal. O mais triste, se comprovada a referida tese e alternado o poder central, tudo voltar ao “normal”, porque então quem estará no comando é apenas mais um partido político, tudo terá sido em vão e a corrupção continuará a ser regra e não, exceção.
Adalto Paceli