Pensou que tivesse confundido os nomes? Foi só uma estratégia para atrai-lo. Aliás, a não ser pela idade e preciosidade da arte, nada mais têm em comum. Vi-os no Teatro Pedro II durante a Feira do Livro de Ribeirão Preto.
Ariano Suassuna, um inconformado com a "baixaria" nas artes, em especial na música, não se cansou de citar a banda Calipso e a Lady Gaga como exemplos. Já Ferreira Goulart, tem como mote que nada é definitivo, que estamos em constante mudança e que tudo o que existe é fruto da imaginação.
É evidente que só consigo dar uma pálida ideia do que falaram, mas impressionou-me a garra e a vitalidade de ambos, o brilho nos olhos que indica projetos em mente. A postura de quem sabe que é mestre, mas dialoga, vai ao encontro dos outros, não se isola.
Aqui lembro de uma entrevista do José Bonifácio, o famoso ex-diretor da Globo, que enfatizou em uma de suas respostas que é importante não se encastelar, que devemos conviver, trocar ideia e afeto. Concordo, estar com aqueles que gostamos nos revigora.
Um abraço,
Adalto Paceli.
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